segunda-feira, 28 de julho de 2014

China.

Prepositions of Place - Exemplos e Atividade.

Exemplos: 
 
Use in para indicar “dentro de alguma coisa”:
In the box
In the fridge
In a shop
In a garden
In France
Use on para indicar contato:
On a shelf
On a plate
On the grass 

Use: Between: entre (dois): He was sitting between the two old ladies.

Use: Behind: atrás de: Tim is behind Peter.

Use: In front of: na frente de: Peter is in front of Tim. 

Use: Near = next to – perto de.  

Use: Under: em baixo de: the cat lays under the bed. 
  



domingo, 27 de julho de 2014

Inglês online e diversificado - 6º ano.

Para realizar a atividade sobre números, cores, objetos escolares, dias da semana em inglês, clique nas animações que se seguem:



 








quarta-feira, 23 de julho de 2014

Verbo e Transitividade Verbal.

Crônica - Sinais do tempo.

Tudo estava pronto para a grande festa anual dos sinais gráficos. A comissão organizadora, formada pelo cifrão ($), pelo e comercial (&) e pelos dois parênteses (( )) tinha decidido que os pontos finais não seriam convidados e, se viessem, não entrariam. “São muito chatos, a todo momento entram na conversa dos outros paralisando as frases, que ficam cortadas, sem sentido”, justificou o cifrão.
Durante a festa, os sinais formavam rodinhas de bate-papo. Alguns alegres, outros tristes. A arroba (@), por exemplo, era de longe a mais feliz entre os convivas. Com a internet, estava sendo utilizada em todo o mundo. “Eu que cheguei a pensar que não mais seria usada para alguma coisa, além do preço do boi na bolsa, eis que a internet me rejuvenesceu”.
O trema (¨), coitado, era só tristeza. Usando sua linguagem erudita, lamentava para a crase. “Estou fenecendo a cada dia solerte amiga. Poucos me utilizam. Os jornais, então, quase todos aboliram-me. E o pior. Às vezes usam-me em cima de outras letras que não o U, em palavras de línguas estrangeiras, principalmente as bárbaras europeias, que não provêm do nosso saudoso latim”. A crase, que também tinha seus problemas, respondeu: “E eu, que quase ninguém sabe usar corretamente”.
A vírgula, trajando vestido roxo e longo, realçando suas formas curvilíneas, comentava com o dois pontos. “Caro colega, é impressionante como tem gente que me usa em excesso, me colocam até entre o sujeito e o verbo. Imagine você, fiquei sabendo de um leitor que ficou asmático depois de ler o livro de um escritor que me usava em profusão”.
A festa continuava. A orquestra tirava de letra as músicas, os convidados dançavam e bebiam. O ponto de exclamação (!), um dos mais esbeltos e elegantes, com seu smoking preto, perguntou à cedilha. “Parabéns por ter vindo desacompanhada do C”. Ela respondeu: “Você continua o mesmo galante de sempre e esta festa é o único lugar em que eu tenho sentido sozinha”.
De repente, na portaria do salão, veio o barulho de um entrevero entre um convidado e o ponto de interrogação (?), responsável pela segurança. “Ponto final não foi convidado, não pode entrar.”, bradou o interrogação, curvando-se ao baixinho bravo. “Meu amigo, procure entender, eu não sou ponto final. Sou asterisco (*). É que tive a horrível ideia de passar gel nos cabelos”.
NUNES, Otávio. Disponível em: <http://migre.me/dj8xs>. Acesso em: 14 mar. 2011.

ATIVIDADES.
1. Por suas características, esse texto é um exemplo de
A) crônica literária.
B) fábula.
C) lenda.
D) resenha crítica.
E) romance.

2. De acordo com esse texto, o asterisco foi impedido de entrar no salão porque
A) era baixinho.
B) era chato.
C) estava parecido com o ponto final.
D) estava triste.
E) veio desacompanhado do C.

3. Nesse texto há uma opinião em:
A) “Tudo estava pronto para a grande festa anual dos sinais gráficos.”.
B) “‘São muito chatos, a todo momento entram na conversa dos outros...’”.
C) “‘Estou fenecendo a cada dia solerte amiga. Poucos me utilizam.’”.
D) “‘Às vezes usam-me em cima de outras letras que não o U,...’”.
E) “‘Meu amigo, procure entender, eu não sou ponto final.’”.

4. De acordo com esse texto, o sinal gráfico que usava uma linguagem erudita era
A) a arroba.
B) a crase.
C) a vírgula.
D) o asterisco.
E) o trema.

5. Nesse texto, as aspas foram usadas para
A) destacar o uso de expressões de tom irônico.
B) introduzir uma informação complementar.
C) isolar uma frase do texto.
D) marcar a fala das personagens.
E) ressaltar uma crítica.

6. No trecho “O ponto de exclamação (!), um dos mais esbeltos e elegantes, com seu smoking preto, perguntou à cedilha.”, o recurso estilístico que se destaca é
A) a comparação entre as personagens.
B) a personificação de seres inanimados.
C) a presença de ironia.
D) o exagero na descrição das personagens.
E) o uso de repetições.

6. No trecho “'Você continua o mesmo galante de sempre...'”, o termo destacado faz referência ao
A) asterisco.
B) cifrão.
C) ponto de exclamação.
D) ponto de interrogação.
E) trema.

7. No trecho “A arroba (@), por exemplo, era de longe a mais feliz entre os convivas.”, a expressão destacada foi usada para
A) destacar uma ação concluída.
B) enfatizar uma característica.
C) indicar distância.
D) marcar ironia.

E) sugerir indiferença.
***
RETIRADO DE: http://diogoprofessor.blogspot.com.br/2014/03/atividade-sobre-o-genero-textual-cronica.html

terça-feira, 22 de julho de 2014

A Última Crônica.

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer um flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num incidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e Estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acentuar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno da mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho — um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de coca-cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno da mesa um pequeno ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.
São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a coca-cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “parabéns pra você, parabéns pra você…” Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura — ajeita-lhe a fitinha no cabelo, limpa o farelo de bolo que lhe cai no colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. De súbito, dá comigo a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido — vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.
Assim eu quereria a minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.

(Fernando Sabino. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1979-1980.)

ATIVIDADE.
01.(D10) Retire do primeiro parágrafo as informações abaixo:
a) Quem entra no botequim?
b) Onde fica o botequim?
c) Em primeiro lugar, entra no botequim para quê?  
    d) Na verdade, o que ele faz nesse lugar?
e) O que ele deseja? 
02. (D10) Sobre o trecho: “Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade.”, responda:
a) Quem são esses “três esquivos”?
b) Onde eles estão?
c) Levante hipóteses a respeito do que eles estão fazendo ali. 
03. (D1) O que o pai pede ao garçom? 
04. (D9) Observe que ao descrever a cena que está diante dos olhos, o narrador-personagem questiona: “Por que não começa a comer?” Por quê? Levante hipóteses. 
05. (D10) Há no texto uma passagem que denota claramente a pobreza dos personagens. Qual? Comente-a. 
 ***

CRÉDITOS:
http://comunicaoeexpresso.blogspot.com.br/2012/04/apostila-de-exercicios-de-lingua.html

Tipos de Predicado.

Conto.

TENTAÇÃO
 
Clarice Lispector

  Ela estava com soluço. E como se não bastasse a claridade das duas horas, ela era ruiva.
   Na rua vazia as pedras vibravam de calor - a cabeça da menina flamejava. Sentada nos degraus de sua casa, ela suportava. Ninguém na rua, só uma pessoa esperando inutilmente no ponto do bonde. E como se não bastasse seu olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de momento a momento, abalando o queixo que se apoiava conformado na mão. Que fazer de uma menina ruiva com soluço? Olhamo-nos sem palavras, desalento contra desalento. Na rua deserta nenhum sinal de bonde. Numa terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária. Que importava se num dia futuro sua marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher? Por enquanto ela estava sentada num degrau faiscante da porta, às duas horas. O que a salvava era uma bolsa velha de senhora, com alça partida. Segurava-a com um amor conjugal já habituado, apertando-a contra os joelhos.
   Foi quando se aproximou a sua outra metade neste mundo, um irmão em Grajaú. A possibilidade de comunicação surgiu no ângulo quente da esquina, acompanhando uma senhora, e encarnada na figura de um cão. Era um basset lindo e miserável, doce sob a sua fatalidade. Era um basset ruivo.
   Lá vinha ele trotando, à frente de sua dona, arrastando seu comprimento. Desprevenido, acostumado, cachorro.
   A menina abriu os olhos pasmada. Suavemente avisado, o cachorro estacou diante dela. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam.
    Entre tantos seres que estão prontos para se tornarem donos de outro ser, lá estava a menina que viera ao mundo para ter aquele cachorro. Ele fremia suavemente, sem latir. Ela olhava-o sob os cabelos, fascinada, séria. Quanto tempo se passava? Um grande soluço sacudiu-a desafinado. Ele nem sequer tremeu. Também ela passou por cima do soluço e continuou a fitá-lo.
    Os pêlos de ambos eram curtos, vermelhos.
   Que foi que se disseram? Não se sabe. Sabe-se apenas que se comunicaram rapidamente, pois não havia tempo. Sabe-se também que sem falar eles se pediam. Pediam-se com urgência, com encabulamento, surpreendidos.
   No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a solução para a criança vermelha. E no meio de tantas ruas a serem trotadas, de tantos cães maiores, de tantos esgotos secos - lá estava uma menina, como se fora carne de sua ruiva carne. Eles se fitavam profundos, entregues, ausentes de Grajaú. Mais um instante e o suspenso sonho se quebraria, cedendo talvez à gravidade com que se pediam.
   Mas ambos eram comprometidos.
   Ela com sua infância impossível, o centro da inocência que só se abriria quando ela fosse uma mulher. Ele, com sua natureza aprisionada.
   A dona esperava impaciente sob o guarda-sol. O basset ruivo afinal despregou-se da menina e saiu sonâmbulo. Ela ficou espantada, com o acontecimento nas mãos, numa mudez que nem pai nem mãe compreenderiam. Acompanhou-o com olhos pretos que mal acreditavam, debruçada sobre a bolsa e os joelhos, até vê-la dobrar a outra esquina.
   Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para trás

__________________
Conto extraído de LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

ATIVIDADE.

1ª) Quem são as personagens principais? O que elas têm em comum?  
2ª) O que a menina fazia sentada na porta de casa, às duas horas da tarde? 
3ª) Onde se passa a história? Retire do texto uma frase que apresenta uma característica marcante do cenário.  
4ª) De acordo com o texto, como a menina se sentia em relação a outras pessoas? Retire do texto uma frase para justificar sua resposta. 
5ª) “Sentada nos degraus de sua casa, ela suportava.” O que a menina suportava? Indique a alternativa que melhor responde a questão:  
(a) a pessoa que esperava o bonde             
(b)  a bolsa velha         
(c) o calor e a solidão                                   
(d) sua mãe 
6ª) “O que a salvava era uma bolsa velha de senhora, com alça partida.” Do que a bolsa a salvava?
(a) do calor excessivo              
(b) da solidão, já que a bolsa era sua companhia
(c) das brigas com a mãe                         
(d)  do homem que esperava o bonde 
7ª) No texto, quem é o narrador?
(a) a mãe                 
(b ) alguém presente na história, mas sem participar muito                                   
(c) alguém que não presente na história   
(d) a menina ruiva  
8ª) Retire  do texto um trecho em que se percebe a presença do narrador como personagem.
) Qual é o tema central do texto? 



***
Créditos do texto e da atividade:
http://www.tirodeletra.com.br/conto_canino/Tentacao-ClariceLispector.htm
http://textoemmovimento.blogspot.com.br/2013/08/interpretacao-78-ano-tentacao-clarice.html

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Volta às Aulas.

Bom, depois desse período de férias acontecido entre os meses de junho e julho, estamos aqui com a graça de Deus mais uma vez retornando as nossas atividades diárias. A copa do mundo acabou, foi um grande mundial aqui no Brasil, pena que a nossa seleção não conquistou o hexacampeonato. Mas, o mundo não para e tudo volta a ser como antes, ok?!

Por isso desejo a todos um feliz retorno à nossa rotina. E que você aluno, razão maior do nosso trabalho, retorne com toda garra, determinação e vontade de aprender. 

FELIZ VOLTA ÀS AULAS! 
E UM ABRAÇO A QUEM POR AQUI PASSA.